Este caso, que voltou aos holofotes após ser tema de produções audiovisuais no Prime videos , destaca uma urgente necessidade de reforma nas leis brasileiras.
Produzido pela Santa Rita Filmes, o filme partiu de uma pesquisa conduzida pela jornalista investigativa Thaís Nunes. No elenco, também estão nomes como Xamã, Mel Lisboa, Bruno Garcia, Bruna Mascarenhas, Christian Malheiros, Augusto Madeira e Olivia Lopes.
Na década de 1990, o Brasil foi abalado por crimes brutais que resultaram na morte de sete mulheres e no abuso de outras dez em São Paulo. O responsável por essa série de assassinatos foi Francisco de Assis Pereira, que ficou conhecido como o “Maníaco do Parque”. Ele atraía suas vítimas com promessas falsas de trabalho como modelo, utilizando seu charme para enganá-las, antes de cometer os crimes.
Seus atos foram descobertos quando os corpos de suas vítimas foram encontrados no Parque do Estado, na Zona Sul da capital paulista, lugar onde ele escondia os cadáveres.
Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, condenado a 288 anos de prisão por crimes brutais cometidos na década de 1990, pode ser solto em 2028, gerando grande apreensão. O promotor responsável pela acusação no Tribunal do Júri, Edilson Mougenot Bonfim, alertou para o perigo iminente caso isso aconteça.
“Francisco é psicopata. Não existe, na medicina mundial, remédio, tratamento ou cirurgia que possa curá-lo”, afirmou Bonfim em entrevista ao jornal O Globo. Ele acredita que, em liberdade, Francisco voltaria a matar mulheres.
Especialistas e representantes da sociedade civil defendem mudanças urgentes na legislação para casos como o de Francisco. A reincidência de psicopatas é uma preocupação global, e muitos países possuem prisões perpétuas ou detenções indefinidas para garantir a segurança pública. No Brasil, no entanto, a legislação atual não contempla esses cenários de forma eficaz.
Com 2028 se aproximando, o caso reacende debates sobre justiça, segurança pública e a necessidade de leis que protejam as vítimas e impeçam a reincidência de criminosos com perfil de alto risco.
A sociedade brasileira precisa se perguntar: estamos preparados para lidar com situações como essa? E, mais importante, como podemos prevenir que tragédias assim se repitam?