Em meio aos filmes que deixaram marcas indeléveis na história do cinema, “O Mágico de Oz” permanece como um clássico incontestável.
Lançado em 1939, o filme foi uma obra-prima inspirada nos contos de fadas e na busca por criar uma fantasia tão memorável quanto a animação “Branca de Neve” (1937), de Walt Disney.
No filme, a ilusão da terra de OZ poderia ser comparada à própria realidade de onde migrou a personagem principal.
Anos se passaram e agora a inimaginável ficção parece ter invadido a atualidade.
É a vida imitando a arte.
A vida não. A política!
O professor enganador que aparece logo no começo de “O Mágico de Oz” pode ser facilmente comparado à figura do atual presidente do Brasil.
Como um showman de parque de diversões que se esconde atrás da cortina mexendo em alavancas e fazendo truques mecânicos para iludir a plateia, Lula pratica a ilusão para manter seus súditos leais e os opositores intimidados.
O presidente inverte a realidade e muda suas falas de acordo com a necessidade do ouvinte, vangloriando-se de feitos questionáveis, como o fim da pobreza, aumento de emprego e volta da democracia.
Os discursos do petista criam uma alegoria que repercute no imaginário dos seus súditos de tal forma que é impossível não acreditar estar vivendo o conto de fadas da “picanha com cerveja”. Nem mesmo a ida ao mercado da esquina para ver o preço da banana é capaz de eliminar o efeito hipnótico produzido pelas suas falas.
Diferente, entretanto, do conto de fadas, a volta à realidade não terá um final feliz.
Fonte: Sandro Santos